Alguns tipos de católicos em nossas comunidades

 

Outro dia recebi um e-mail que descrevia alguns tipos de católicos que temos em nossas comunidades.
O “católico IBGE”, porque só se descobre que é católico em questionário;
O “católico INSS” que acredita que Igreja é para idosos e idosas;
O “católico socialite”, pois só aparece em ocasiões sociais, como casamentos, batizados e enterros.
O “católico doente”. Pensei que fosse alguém doente pela Igreja, assim como alguns são “doentes” por seus times de futebol, mas não; é aquele que só procura a Igreja quando não tem mais jeito mesmo; está nas últimas.
O “católico fantástico”, que só aparece na comunidade aos domingos
O “católico político”: dá o ar da graça de quatro em quatro anos, faz promessas aos santos e ao povo e some.
O “católico celeste”, porque vivem olhando para o céu e não querem ouvir nem se preocupar com as coisas da terra

Uma brincadeira que precisa ser levada a sério

O que falei, sobre alguns católicos, claro que se trata de uma brincadeira, mas que precisa ser levada a sério. De fato, muitas vezes não levamos o nosso batismo a sério e esquecemos desse mandamento do Senhor, como ouvimos no evangelho do dia da Ascensão. A solenidade da Ascensão do Senhor é uma oportunidade para isso. Jesus Cristo é constituído “Senhor”. Todas as coisas foram colocadas aos pés de Jesus e nós nos tornamos membros do seu corpo pelo Batismo, quer dizer, pertencemos a Jesus Cristo, pois Ele é a cabeça. Uma vez que pertencemos a Ele, sua luz, sua esperança e sua glória devem brilhar em nós pelo testemunho de nossa fé cristã. Por isso, não se admite “católi-cos turistas” que fazem da fé um negócio de ocasião e encontram o endereço da igreja, de vez em quando.

Inverter a direção do olhar
Ora, se Jesus Cristo tem o poder sobre tudo, se pertencemos a Cristo, como meu braço pertence ao meu corpo, então compreendemos melhor o significado das palavras do anjo: “não fiquem olhando para cima”. Agora, é preciso in-verter nosso olhar; é necessário olhar para a terra, para a sociedade e ali evangelizar. É preciso colocar em prática tudo aquilo que ensinou Jesus durante sua vida na terra: ser servidor e irmão de todos. Para aumentar a lista dos católicos, que meu amigo enviou, podemos acrescentar aqui os “católicos celestes”, porque vivem olhando para o céu e não querem ouvir nem se preocupar com as coisas da terra. Ficaram encantados com a ascensão, mas esquece-ram de colocar em prática o mandamento do Senhor: “ide e fazei discípulos”. Estes “cristãos celestes” apareceram logo no início da Igreja e, igualmente, foram os primeiros a serem advertidos na história da Igreja: queriam uma fé só voltada para as alturas, na base de abrir o olhar para o alto e fecha-lo para os irmãos ou, ainda, levantar as mãos para os céus, sem estende-la aos irmãos. Não! Não pode ser assim, é preciso inverter o olhar pois somos enviados ao mundo.

Somos enviados a fazer discípulos
Por fim, o último da lista, e o mais importante, diga-se de passagem, é o “católico consciente”. Estes se encantam em olhar a ascensão do Senhor, mas atendem ao mandamento de ir pelo mundo como testemunhas do evangelho. Vivem a alegria do evangelho, levantam as mãos e dançam com alegria, como diz a canção, mas vivem sua fé com os pés no chão e as mãos estendidas para o trabalho evangelizador. Quem vive sua fé somente com as mãos levanta-das para o alto, com os olhos no céu, esqueceu que Jesus ajoelhou-se para lavar os pés dos amigos e nos enviou pelo mundo para testemunhar que somos seus discípulos. Hoje, um grito precisa ser dado em nossa comunidade: acor-dem, não olhem somente para o céu, existe muita coisa a fazer neste mundo, por isso vivam como discípulos de Jesus Cristo em toda a parte.
(Fonte: Serviço de animação litúrgica)

A Igreja celebra a Confirmação

Hoje, na nossa comunidade, aconteceu a confirmação do Batismo de 24 jovens. Pela imposição das mãos de Dom Itamar Vian, Bispo de Feira de Santana, os crismados receberam o dom do Espírito Santo.

A partir de hoje, com a aliança feita com Deus, os crismados “caminharão com as próprias pernas”. Eles agora são responsáveis pelo cultivo da própria fé; estão comprometidos a viver a Palavra de Deus em todas as circunstâncias: na escola, no trabalho, na dor e na alegria.

Com essa força vivificante, recebida pelo sim e pelo creio de cada jovem, a evangelização do outro será uma tarefa. Assim, desejamos perseverança a todos os crismandos.

Falso profeta: cuidado com os falsos profetas

Especial: tudo sobre o profeta Noé brasileiro

Luiz Pereira dos Santos 250x220Em Teresina (PI), um homem foi preso após se trancar com 130 pessoas em uma casa a espera do fim do mundo, marcado por ele mesmo para acontecer na última sexta-feira (12).

Luiz Pereira dos Santos, 43 anos, pregava há quatro anosanunciou o apocalipse e pretendia utilizar o óleo da purificação em seus seguidores.

A atitude causou preocupação entre os amigos e parentes dos frequentadores da seita, que resolveram acionar a polícia. No dia anterior, (11), os policiais conseguiramretirar 31 seguidores, entre eles, adolescente e crianças.

No dia 12, os seguidores tentaram impedir a prisão do profeta, ao mesmo tempo em que, populares pretendia linchá-lo. Na casa, os policiais encontraram veneno de rato e medicamentos, que segundo informações de testemunhas eram fabricados a partir de sangue de rato envenenado.

A polícia liberou todos os seguidores, além de duas pessoas que auxiliavam o líder da seita, porque não havia indícios de que elas tenham praticado crime.

arca piauiOntem à noite (13), a Justiça do Piauí liberou o profeta, que saiu acompanhado de parentes, porém, com destino indeterminado, já que sua arca (duas casas de madeiras)foi interditada.

Ainda há a suspeita de que dois idosos tenham morrido após receber medicação fabricada no local pelo profeta. Conforma informações de testemunhas, há cerca de dois anos o profeta afirmou ter recebido a visita de um anjo que anunciou o fim do mundo para esta sexta-feira.

Então, o homem começou a espalhar a mensagem para seus seguidores, que se afastaram da família, largaram empregos e ainda foram induzidos a doar os bens que tinham para viverem tempo todo fazendo orações e se alimentarem de doações que chegavam à casa do profeta Luiz.

Confira uma entrevista com o PROFETA, antes de sua prisão:

Setembro: mês da Bíblia

 

toraEstamos em mais um dos meses temáticos. Além dos temas dos textos bíblicos e os próprios da liturgia, a Igreja no Brasil nos sugere um assunto que perpassa todo o mês para a nossa reflexão.

Em setembro, a Igreja Católica celebra o mês da Bíblia. Esse mês temático foi criado em 1971 e ele foi escolhido porque no último domingo celebramos o Dia Nacional da Bíblia, devido à proximidade da festa de São Jerônimo, patrono dos estudos Bíblicos, no dia 30.

A cada ano um livro bíblico é aprofundado em nossas comunidades, seja pelas reuniões de grupos, seja pelas publicações, ou ainda pelas celebrações. Nesse ano, o tema deste mês é “discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos”. A escolha desse evangelista ocorre devido ao ano “B” da liturgia dominical, que contempla a leitura desse texto. Jà está previsto para os próximos anos seguir o mesmo tema à luz do evangelho do domingo: Lucas, Mateus e depois, em 2015, João.

Graças aos apóstolos, mais próximas testemunhas que viveram com Jesus Cristo, chegam até nós a Boa-Notícia da Salvação proclamada pelo Filho de Deus. Assim se expressa São Pedro: “Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida eterna?” (Jo 6, 68).

Fé na Palavra, que é viva! O Verbo é o prório Cristo: Ele é a Palavra viva! A Bíblia, ou Sagrada Escritura, é como uma carta enviada, que hoje atualizamos com a prática da fé, à luz da Tradição da Igreja e do Magistério Pontifício. É a Sua Palavra viva e eficaz.

O que a Palavra de Deus me diz, ainda hoje, aqui e agora? Deus fala, ainda hoje, e as palavras são dirigidas a todas as pessoas. Este é o grande mistério da Palavra de Deus. Para cada um dirige pessoalmente a sua voz.

Essa verdade tem consequências enormes. Você precisa ter consciência do que Deus diz na Palavra, a fim de não perder esses momentos especiais. É então que se faz necessário perguntar: O que Deus diz para mim, hoje?

Fé na Palavra, que dá a vida! A Palavra que é dirigida a mim, pessoalmente, é a fonte da verdadeira vida. A Palavra deve ser assumida com uma fé profunda, que é sempre dirigida a mim – aqui e agora!!

Encontro com a Palavra viva: sobre o tema, a verdadeira escola de escuta e oração, o Papa João Paulo II, em sua Cartapara o terceiro milénio, Novo millennio ineunte, nos lembra este verdadeiro programa de pastoral. Ele escreve: “É necessário que a escuta da Palavra de Deus deve tornar-se uma vida de acordo com a tradição antiga e sempre válida da lectio divina, para ajudar a encontrar o texto bíblico como Palavra viva que interpela, orienta e plasma a existência”. Este foi o método escolhido para ser seguido pelos nossos círculos bíblicos.  É também o capítulo IV de nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto: “A Palavra de Deus: lugar Privilegiado para o En contro com Jesus Cristo”.

A Palavra é uma palavra constantemente presente. Jesus envia seus discípulos a todo o mundo, ordena-lhes fazer discípulos entre as nações por onde passaram, a pregar a Palavra exatamente como foi comunicada a eles.

Ler a Bíblia supõe abertura a ação do Espírito Santo, mas também aprofundamentos. São importantes alguns estudos preliminares que fornecem uma visão geral das informações básicas sobre o ambiente em que o livro foi escrito. Por isso, é preciso conhecer o contexto mais amplo da Bíblia. Este contexto irá variar dependendo de qual livro queremos ler.

Por exemplo: é óbvio que devemos ler os Evangelhos com uma ótica diferente como lemos o livro do Apocalipse. Esta preparação é ainda mais necessária no caso do Antigo Testamento, que contém uma série de textos escritos dentro de uma cultura muito antiga. Novas traduções são fornecidas e somos ajudados com os comentários de rodapé ou à margem do texto. Recorrer aos Dicionários Bíblicos também nos complementa a ter uma visão mais ampla dos temas e situações. Estes materiais nos ajudam para a leitura individual. Nesse aspecto, vale a pena mencionar dois princípios básicos de leitura da Bíblia. Na sua base, há uma regra geral que diz que toda a Bíblia é um farol para os seres humanos. Assim, o primeiro e fundamental princípio para se ler a Bíblia é este: cada declaração das Escrituras considera  o contexto em que ela ocorre.

A segunda regra aplica-se a ter em conta os diferentes tipos de passagens literárias da Bíblia. Quem já teve até mesmo um contato superficial com várias obras literárias sabe que o caminho para ler e interpretar tais documentos, ou prosa (como o romance) e poesia é uma forma diferente. Os autores bíblicos também se beneficiaram de uma grande variedade de gêneros literários. Na Bíblia, encontramos textos poéticos (por exemplo, Salmos); encontramos fragmentos de documentos oficiais (por exemplo, no livro de Esdras, Macabeus); encontramos fragmentos de narrativa (por exemplo, em Atos dos Apóstolos). Cada leitura é um pouco diferente. E é necessário evitar o maior perigo na leitura da Bíblia, que é a interpretação fundamentalista. Esta interpretação é de significado literal de cada uma das frases das Escrituras, sem levar em conta as implicações históricas da criação do texto. A leitura fundamentalista da Bíblia enfatiza a interpretação literal. Necessitamos descobrir o que está na narrativa bíblica e que é o mais importante, a saber – a mensagem de levar o homem para a salvação.

O nosso dia deveria começar com a leitura da Palavra. A tradição da Igreja nos coloca os salmos para a oração da Liturgia das Horas. É, pois, importante que o inciemos com a leitura orante da Palavra de Deus, algo que vai proteger o nosso coração durante o dia, como Maria, que mantinha tudo no seu coração. Armanazenar a Palavra logo de manhã para irmos “ruminando” durante todo o dia. No final do mergulho na meditação, iniciamos um novo dia com todos os problemas que ele traz, mas no coração temos uma palavra, ou pelo menos um de seus versos, algo recebido e acolhido a partir da leitura.

Na liturgia da missa os vários textos se complementam e na sequência nos ajudam a mergulhar ainda mais no mistério.

Que no mês da Bíblia, em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas comunidades e principalmente na animação do nosso círculo bíblico possamos cada vez mais colocar a Palavra de Deus como centro de nossa ação evangelizadora.

Dom Orani João Tempesta é Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro,  1 de setembro de 2012.

Encontro Vocacional com jovens da Paróquia

Aconteceu neste domingo (19) o encontro vocacional da juventude. Um momento durante o qual muitos jovens refletiram sobre o chamado de Deus. Com filme, reflexões e momentos de oração, o dia ofereceu, a cada um, um projeto de vida.

Os jovens puderam ver que atender a vocação não é só o chamado de Deus para serem padre ou freira, como a maioria das pessoas pensa. Mas deixar-se guiar pelo desejo de Deus por meio de uma profissão, como um professor ou um médico, ou outra experiência de vida.

Viram, a reflexo do filme de Madre Tereza de Calcutá, que atender a vocação é assumir uma aliança com Deus, onde as dificuldades devem ser superadas. Desse modo, vivendo a vocação, as pessoas serão e farão os irmãos felizes.

O encontro também foi marcado por uma dinâmica, na qual, à luz das Sagradas Escrituras, a juventude pode analisar se está atendendo o chamado de Deus, como fez Davi, Jeremias, Maria, entre outros exemplos de fé.

Elba Ramalho fala sobre sua fé e trabalho pró-vida: Não é possível ser católico e não ser praticante

 

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Jul. 12 / 07:51 pm (ACI).- No dia 24 de julho, a cantora Elba Ramalho compartilhou com exclusividade à ACI Digital detalhes da sua vivência da fé católica, de conversão e falou de sua luta contra o abortojunto ao movimento pró-vida do Brasil. Na ocasião a cantora também ofereceu um imperdível testemunho contra a aprovação desta prática anti-vida no país. Nesta ocasião adiantamos apenas um trecho da entrevista da cantora, no qual ela destaca a impossibilidade de ser verdadeiramente católicos sem ser praticantes.A entrevista está no canal Youtube de ACI Digital em:
http://www.youtube.com/watch?v=S3vFqZiip54&feature=player_embedded
A íntegra da conversa com Elba Ramalho será publicada amanhã, 30 de julho, no site em português do grupo ACI: http://www.acidigital.com.
Na entrevista conduzida por Natalia Zimbrão, Elba Ramalho começa seu testemunho partilhando um pouco de como conheceu a fé e como foi seu envolvimento com o Movimento Pró-vida.
Elba, uma das maiores cantoras da MPB, recordou suas origens nordestinas, e como desde pequena, no sertão do estado da Paraíba, cultivou junto à fé católica uma especial devoção à Virgem Maria, invocada como Nossa Senhora da Conceição, que dá o nome à sua cidade natal.
“Eu conheci a palavra Deus: esperar, confiar, acreditar, desde a infância. Naquele lugar árido, seco, de natureza cruel, mas de uma beleza também muito grande. Minha cidade se chama Conceição, a minha padroeira se chamava Nossa Senhora da Conceição, e Ela era nosso farol e nosso guia. Eu cresci seguindo a procissão de Nossa Senhora da Conceição, eu cresci coroando a santa, virava anjinho e coroava a santa naquelas festas de dezembro, de 8 de dezembro”.
Elba partilhou também que durante sua juventude, no Rio de Janeiro, deixou de praticar a fé, chegou a praticar o aborto, mas que através do encontro com Nossa Senhora voltou à Igreja católica.
“Passei por experiências difíceis e delicadas com drogas, com loucura, com abortos, com repúdio…exaltando sempre a minha liberdade e meus direitos. Até que reencontrei Nossa Senhora de uma forma mística, bonita, profunda (que é algo longo, que dá para contar aqui), mas de uma força tão intensa.. E através dela, de suas mãos maternais, do seu útero materno, através de toda a história do seu “Sim”, do seu “Fiat” (faça-se em Latim), que representou a salvação do mundo em um processo onde se encerra todo o mistério da nossa religião, que é a Trindade Santa, eu voltei para a Igreja Católica”, disse Elba Ramalho à ACI Digital.
“Eu nunca deixei de ser cristã, eu apenas voltei a exercitar a minha cristandade”, afirmou a cantora.
“Então eu posso dizer que quando eu vejo uma pessoa dizer “sou católico, mas não praticante”, eu digo: “Eu não conheço esta religião…”.
“Hoje eu sou uma católica, eu posso dizer, com essa consciência: Tenho horror ao pecado embora seja uma grande pecadora, mas também tenho confiança maior na Misericórdia. Porque foi pela misericórdia de Jesus, pelo amor de Nossa Senhora que eu fui resgatada do peso de ter feito o aborto, e me perdoei e também fui perdoada, porque Ele próprio disse “Apague” e eu já apaguei e agora vá trabalhar e defender vidas…”
Falando da sua experiência de encontro com a Misericórdia Divina, a artista, que também é fundadora da associação beneficente “Bate Coração”, que ajuda a crianças carentes no Rio de Janeiro, disse que esta experiência de encontro com a misericórdia de Deus foi a razão para que ela começasse a lutar contra o aborto: “Por isso eu me juntei ao Movimento Pró-vida, e aqui estou, defendendo vidas da forma que está ao meu alcance”.
Na íntegra da entrevista, que será publicada na tarde de amanhã, 30, a cantora e atriz brasileira conta mais sobre seu trabalho junto ao movimento pró-vida e oferece um imperdível posicionamento no seu testemunho de defesa da vida e contra a legalização do aborto no país.
O link curto para compartilhar é: http://bit.ly/LXEd7h

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23957